A Sexta-feira 13 não assustou os investidores no mercado brasileiro, onde os principais ativos financeiros apresentaram desempenho positivo, influenciados por indicadores positivos sobre a inflação americana.
O dólar comercial fechou cotado a R$ 2,0220 para venda, com baixa de 0,68% em relação ao fechamento anterior. É o menor patamar desde março de 2001. A moeda americana acumulou desvalorização de 0,49% na semana.
O Banco Central (BC) realizou o seu tradicional leilão no mercado à vista, quando pagou R$ 2,0225 por dólar. A estimativa é de que o BC tenha adquirido algo em torno de US$ 1,5 bilhão.
Os dólares comprados pelo BC vão engrossar o saldo das reservas cambiais do país que, no período de 2 de janeiro a 11 de abril deste ano, passaram de US$ 86,4 bilhões para US$ 112,4 bilhões.
BOLSAS - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) refletiu indicadores positivos americanos e fechou em alta de 1,22%, aos 47.926 pontos - novo recorde de pontuação - e movimento financeiro de R$ 3,704 bilhões .
As bolsas de valores da América Latina, que tiveram desempenho acima da média do mercado este ano, continuarão obtendo altas recordes em 2007, impulsionadas por acões relativamente baratas, sólido crescimento econômico, melhor controle doméstico das finanças e altos preços de commodities, de acordo com analistas .
RISCO - Outra boa performance foi a registrada pelo risco-país, principal termômetro da confiança dos investidores estrangeiros na economia brasileira e calculado pelo JP Morgan. Nesta sexta-feira, o indicador atingiu os 154 pontos-base, com queda de 2 pontos em relação ao fechamento da véspera e igualando seu patamar histórico, alcançado na segunda-feira passada.
ESTADOS UNIDOS - O Departamento de Trabalho dos EUA informou mais cedo que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 1% em março, após incremento de 1,3% um mês antes. Excluindo alimentos e energia, o indicador ficou estável, após alta de 0,4% em fevereiro.
As projeções de muitos analistas indicavam alta entre 0,6% e 0,7% na taxa cheia e inflação de 0,2% no núcleo. Mais tarde, a Universidade do Michigan divulgou que o indicador que mede a confiança do consumidor nos EUA ficou em 85,3 em abril, abaixo dos 88,4 de março e dos 88,8 previstos por Wall Street.
WALL STREET - As bolsas de valores dos Estados Unidos avançaram nesta sexta-feira, impulsionadas por fortes perspectivas de lucros da farmacêutica Merck e da cadeira de fast-food McDonald's .
O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,47%, para 12.612 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,47%, para 2.491 pontos. O índice Standard & Poor's 500, que recuperou o patamar anterior à turbulência nos mercados iniciada no final de fevereiro, teve valorização de 0,35%, para 1.452 pontos.
O Ibovespa também foi ajudado pela elevação dos preços do petróleo no ambiente internacional, por conta do impacto positivo sobre as ações da Petrobras.
As preferenciais da estatal respondem pela maior fatia do indicador paulista, de 13,798%, e subiram 2,16%, a R$ 47,71. Os papéis ON, com uma fatia de 2,473%, aumentaram 1,32%, a R$ 53,60. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato da commodity tipo WTI para maio teve valorização de US$ 0,25, a US$ 64,10.
JUROS - Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), os contratos de juros encerraram a semana em queda, devido a uma tranqüilidade maior em relação à inflação no Brasil e nos EUA.
O contrato de maior liquidez, com vencimento em janeiro de 2008, teve variação de 11,91%, 0,01 ponto percentual abaixo do fechamento desta quinta-feira. Já a taxa do CDB prefixado de 30 dias recuou, atingindo 12,41% ao ano, enquanto no dia anterior havia alcançado os 12,42% ao ano.
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