Indice europeu de ações sobe pela 8ª sessão, puxado por bancos O dólar caiu mais de 1% frente ao real nesta sexta-feira (18), fechando no menor patamar em um mês e meio, com melhora do apetite por risco no exterior e fortalecimento da tendência de valorização do real. A moeda norte-americana caiu 1,06% no dia, para R$ 1,772. É o menor valor de fechamento desde 4 de maio, quando ficou em R$ 1,761.
Na semana, o dólar acumulou baixa de 2,42%, após cair em quatro dos cinco dias. No mês, a queda é de 2,69%. No ano, a moeda acumula alta de 1,66%.
O principal fator por trás da sequência recente de queda do dólar é o cenário mais tranquilo em relação à dívida de alguns países europeus. O euro teve a maior alta semanal em mais de um ano, aproximando-se novamente de US$ 1,24, após leilões de bônus bem-sucedidos na Europa.
No Brasil, o panorama também passou a ser mais favorável para o real. Com a menor aversão a risco no exterior, os estrangeiros anularam as posições compradas na moeda dos Estados Unidos, que somavam mais de US$ 3 bilhões no dia 9 -- considerando o mercado futuro e o de cupom cambial (DDI).
Essas posições funcionam como uma proteção contra a alta do dólar, mas também como uma aposta na desvalorização do real.
Além disso, as bilionárias capitalizações de Banco do Brasil e Petrobras e novo aumento do juro básico pelo Banco Central devem atrair capitais ao país nas próximas semanas.
"O diferencial de crescimento (em relação a outras economias) e o 'carry' favorável (por causa dos juros altos) são alguns dos elementos que sustentam nossa visão (a favor da alta do real)", escreveram analistas do BNP Paribas em relatório.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião