O dólar comercial encerrou o pregão desta terça-feira em alta de 0,48%, cotado a R$ 1,656 na compra e R$ 1,658 na venda, renovando sua maior cotação desde 29 de março deste ano. No mercado externo, o dia também foi de valorização do dólar frente a outras moedas.
Segundo Solange Srour, economista-chefe da BNY Mellon, por trás dos movimentos no mercado de câmbio nesta terça-feira está a decisão do Banco Central da Suíça de estabelecer um piso para a cotação do franco suíço.
"Foi uma medida forte e importante, que alivia a pressão sobre a moeda da suíça, que se valorizando muito porque é considerada um porto seguro", explica Srour.
O franco suíço caiu fortemente com a medida. O dólar também se valorizou fortemente sobre o iene, outro porto seguro de investidores e que poderia ser a bola da vez. "Quando surge uma medida agressiva assim, surge especulação sobre o próximo país a adotar a medida", explica a economista.
O BC suíço se comprometeu a defender o piso de 1,20 franco por euro com compras ilimitadas da moeda estrangeira. Não ficou claro se o país vai esterilizar as compras para evitar inflação.
Por aqui, o Banco Central (BC) manteve suas atuações diárias no mercado de câmbio e comprou a moeda americana em leilão no mercado à vista, realizado no fim da tarde desta terça-feira.
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Teólogo pró-Lula sugere que igrejas agradeçam a Deus pelo “livramento do golpe”
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast