O dólar mergulhava cerca 6 por cento nesta segunda-feira, acompanhando o otimismo dos mercados após o anúncio do plano de socorro a bancos por diversos países europeus.
Às 10h58, a moeda norte-americana era cotada a 2,190 reais, com desvalorização de 5,85 por cento. Na mínima do dia, o dólar chegou a cair 6,58 por cento, para 2,173 reais.
"O tempo é de ajuste, as medidas têm que ser implementadas... Quando a poeira assentar, aí que a gente vai ver o efeito econômico", disse Marcelos Voss, economista-chefe da corretora Liquidez, referindo-se às recentes intervenções econômicas por governos ao redor do mundo.
Depois de uma reunião de emergência realizada no final de semana, diversos governos europeus anunciaram nesta segunda-feira planos multibilionários de ajuda a bancos, criados em uma tentativa de combater a crise financeira mundial.
Os governos da Austrália, da Nova Zelândia e da Indonésia também seguiam a iniciativa européia e informaram que devem garantir os depósitos bancários. O governo japonês também avaliava essa possibilidade.
Refletindo essas medidas, os mercados reagiam com otimismo. O principal índice da Bovespa, disparava mais de 6 por cento, enquanto em Wall Street, as bolsas de valores aceleravam mais de 4 por cento.
No Brasil, o Banco Central anunciou no início da manhã a pré-disponibilização de recursos referentes a alguns depósitos compulsórios, que podem liberar até 100 bilhões de reais ao mercado, de acordo com suas necessidades.
Segundo Marcelo Voss, a medida não têm influência direta no mercado de câmbio, mas estimula que a economia do país se mantenha "girando".
A autoridade monetária ainda vai realizar nesta sessão um leilão de swap cambial tradicional entre 12h45 e 13h. Serão ofertados até 35.310 contratos, com volume equivalente a 1,7 bilhão de dólares. O resultado será divulgado a partir das 13h15.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião