Os negócios desta segunda-feira envolvendo o dólar comercial no mercado financeiro chegaram ao fim com a moeda apresentando variação estável (alta de 0,04%) em relação a sexta-feira passada. A cotação de compra ficou em R$ 2,2300 e a de venda, em R$ 2,2320.

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O mesmo se verificou em relação ao mercado de ações, onde o pregão da Bovespa apresentou queda de 0,09% com o Ibovespa marcando 34.631 pontos. O risco-país fechou em alta de 2,33%, totalizando 263 pontos. O movimento financeiro foi fraco: R$ 1,480 bilhão.

De acordo com analistas, o mercado começa a semana dominado pela expectativa em relação à decisão, na quinta-feira, pelo Fed (banco central americano) sobre os juros.

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Na semana passada boatos dando conta de um possível aumento de 0,50 ponto percentual na taxa agitaram o mercado, em especial, o de futuro dos hedge funds. Mas, segundo o economista-chefe dacorretora Concórdia, Elson Teles, essa alta é pouco provável.

- Na verdade, a previsão é de dois aumentos de 0,25 ponto percentual; um, agora, na quinta-feira e o outro, na reunião do dia 8 de agosto. Agora a dúvida que persiste, e que os mercados estão refletindo, é se essas altas já estariam devidamente precificadas nos ativos - avalia o economista.

- O consenso é de um ajuste de 0,25 ponto percentual, que elevaria a taxa de 5,0% a 5,25% ao ano. Interessa, no entanto, saber o teor do comunicado do comitê de política monetária do Fed. Haverá continuidade, ou não, neste ciclo de altas do juro ? - acrescenta Julio Hegedus Netto, economista-chefe da Lopes Filho e Associados, lembrando que será a 17ª correção na taxa.

No mercado, a semana também deverá ser marcada pela divulgação do número final do crescimento da economia americana no primeiro trimestre, além do índice de confiança do consumidor, para o qual Wall Street prevê uma pequena queda.

- Estes fatos sugerem que os mercados revelem volatilidade, mas sem fugir muito da linha da estabilidade, pois as expectativas contraem os volumes de negócios, e isto cria ambiente propício às oscilações de preços em razão direta dos fluxos momentâneos - diz Sidnei Moura Nehme, diretor executivo da corretora NGO.

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JUROS

A expectativa de queda do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em junho está levando instituições e consultorias a reduzir o prognóstico de inflação para o ano e ao declínio das projeções de taxas de juro. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BMeF), a maioria dos contratos de depósito interfinanceiro (DI) caiu nesta segunda-feira.

O DI julho de 2006 liderou os negócios em giro de posições, mas permaneceu em 15,18% ao ano no fechamento. O DI janeiro de 2008 - segundo contrato de maior liquidez neste pregão - passou de 15,50% para 15,49% ao ano.

COPA

O mercado financeiro brasileiro interromperá as atividades nesta terça-feira para assistir ao jogo do Brasil contra Gana, pela Copa da Alemanha. O horário de abertura será normal mas, no caso do mercado de câmbio, os negócios serão suspensos por volta das 11h30min e retomados às 14h30min.

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Já no caso da Bovespa, o pregão será suspenso um pouco mais tarde, às 11h45min, sendo reiniciado também às 14h30min.