O dólar fechou a sexta-feira em leve queda de 0,18%, a R$ 2,231. Na semana, a moeda cedeu 0,71%. A Bolsa de Valores de São Paulo fehou os negócios da sexta com alta, de 1%, a 34.661 pontos. No acumulado da semana, o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, subiu 0,8%.
A recuperação dos pregões em Nova York no meio da tarde ajudou na melhora local, que contaminou todos os mercados.
Notícias sobre a intervenção do governo turco nas operações de câmbio naquele país causaram desconforto aos investidores mais cedo, mas o agendamento de nova reunião do Banco Central da Turquia ajudou a esfriar os ânimos.
Mas os investidores preferiram não assumir posições mais fortes, já que na próxima semana o Federal Reserve (Fed) se reunirá para decidir a nova taxa de juros.
Juros
O mercado futuro de juros se acalmou ao longo do dia e a maioria das taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) terminou em queda.
Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o DI para julho terminou com alta de 0,01 ponto percentual, a 15,18% ao ano. A taxa para outubro indicou 14,90% anuais, estável. Janeiro de 2007 recuou 0,01 ponto, a 14,80% ao ano. O vencimento de abril do próximo ano marcou 14,89% , com queda de 0,02 ponto. O DI para julho de 2007 perdeu 0,03 ponto, a 15,08% ao ano. Janeiro de 2008 - o mais negociado - terminou a 15,50% anuais, com baixa de 0,04 ponto, mas chegou aos 15,65% ao ano.
Bovespa
O volume financeiro ficou em R$ 1,5 bilhão, abaixo da média diária do ano de R$ 2,5 bilhões.
O destaque da sessão foi Banco do Brasil que registrou a maior queda do pregão, 3,24 por cento, com um dos maiores volumes, no último dia do período de reserva para investidores não-institucionais da oferta pública de 5,6 por cento do capital do banco.
A operação pode movimentar cerca de 2 bilhões de reais, de acordo com o preço do papel nesta sexta-feira e sem contar lotes adicional e suplementar.
Foco no FED
Mesmo com a semana aparentemente mais calma, os mercados continuaram bastante preocupados com o rumo da política monetária nos Estados Unidos, diante da reunião do Fed nos dias 28 e 29 de junho. A cautela fez com que os investidores colocassem o pé no freio e evitassem grandes apostas, disseram analistas.
O grande foco da próxima semana será o comunicado que o Fed divulga junto com a decisão sobre o juro. Na opinião da diretora de câmbio da AGK Corretora, Miriam Tavares, o comunicado pode prolongar o período de volatilidade e incerteza dos mercados até a reunião seguinte do BC americano, marcada para 8 de agosto.
- A gente dizia há um mês que até o dia 29 a volatilidade deveria permanecer, e agora a gente está adiando isso porque a grande questão que provoca tanta incerteza é o que o Fed vai fazer depois - explicou ela.
De acordo com a diretora, essa cautela tem deixado o mercado mais "travado" e com volume menor de negócios.
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