O dólar acompanhou o dia de altos e baixos dos mercados estrangeiros e fechou em alta nesta quarta-feira (1), apesar da oferta de moeda estrangeira trazida por exportadores. A moeda norte-americana fechou a R$ 1,893 na primeira sessão do mês, com alta de 0,53%.
As bolsas de valores em Nova York operaram em queda na maior parte do dia, apesar de registrar momentos de valorização em meio ao constante ziguezague. Os investidores demonstravam preocupação com os problemas do setor de crédito norte-americano.
Entrada
A pressão vinda do exterior ofuscou a tendência de queda do dólar provocada pela forte entrada de dólares no país e engrossada nas últimas sessões pelo aumento da atividade dos exportadores. Desde o repique do dólar na semana passada, agentes de mercado têm percebido o maior interesse dos exportadores em realizar o câmbio a uma taxa mais elevada.
"Com o dólar mais alto, até que entra (moeda vindo do comércio exterior). Isso faz parte do jogo", disse Carvalho.
Em julho, de acordo com dados do Banco Central, o país teve fluxo cambial positivo de US$11,588 bilhões. O resultado, ainda que acima da média, é inferior ao recorde de US$ 16,561 bilhões registrado no mês anterior.
No final desta sessão, a moeda norte-americana ampliou a alta após um leilão de compra de dólares no mercado à vista realizado pelo BC. A autoridade monetária definiu corte a R$ 1,8894 e aceitou, segundo operadores, ao menos sete propostas.