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Em uma sessão marcada por poucos negócios, o dólar voltou a subir frente ao real, na direção contrária dos mercados externos, marcado pelo viés de baixa da moeda norte-americana. Entre os fatores que pressionaram a cotação do dólar está a remessa de moeda para o exterior, feita por uma empresa brasileira.

O valor enviado ao exterior pela companhia não foi tão grande, mas com o mercado registrando baixa liquidez ao longo do dia o reflexo na cotação acabou sendo relevante. Investidores também aproveitaram o dia para testar a disposição do Banco Central (BC) em atuar, vendendo moeda para conter nova alta do dólar, o que acabou não acontecendo.

No fechamento do mercado, o dólar registrou uma alta de 0,48%, a R$ 2,310. Esta é a maior cotação de fechamento do ano e representa o maior nível desde 31 de março de 2009.

Fluxo

O BC informou que o fluxo cambial de julho – diferença entre a entrada e saída de dólar – ficou negativo em US$ 1,447 bilhão. No segmento financeiro, que inclui investimentos estrangeiros e remessas de lucros, entre outras operações, o saldo ficou negativo em US$ 1,335 bilhão no período. As operações comerciais também ficaram negativas, em US$ 111 milhões no mês passado. Em agosto, até o dia 2, o fluxo cambial está positivo em US$ 509 milhões. No ano, também até 2 de agosto, o resultado está positivo em US$ 8,597 bilhões.

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