Bovespa devolve alta no final do pregão e fecha estável
A Bovespa fechou praticamente estável nesta quarta-feira, após o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, não dissipar totalmente apostas de que os juros na maior economia do mundo podem subir antes do esperado. O Fed manteve no comunicado divulgado ao término da reunião de dois dias de política monetária a referência "horizonte relevante" sobre o início do processo de normalização das taxas de juros norte-americanas, aliviando temores de uma alta antes do esperado.
Contudo, a chair da instituição, Janet Yellen, em seus comentários, disse que o comunicado não é promessa firme sobre o intervalo de tempo certo para iniciar a elevação das taxas de juros.
Antes disso, o Ibovespa chegou a superar os 60 mil pontos novamente, com o desempenho puxado por ações de estatais, diante da avaliação de que pesquisa Ibope divulgada na terça-feira à noite mostrou um quadro favorável à oposição na corrida presidencial.
O Ibovespa encerrou com variação negativa de 0,01%, a 59.108 pontos, após marcar 60.024 pontos na máxima da sessão. O volume financeiro do pregão alcançou R$ 7,7 bilhões.
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No dia em que o Federal Reserve (Fed), Banco Central dos Estados Unidos, voltou a reduzir os estímulos à economia do país, o dólar fechou acima de R$ 2,35 pela primeira vez em seis meses. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 2,3576, no maior valor desde 14 de março, quando havia sido vendido a R$ 2,3516. Somente nessa quarta-feira (17), a moeda norte-americana subiu quase R$ 0,03, aumento de 1,24%. A cotação acumula alta de 0,96% na semana e de 5,3% em setembro.
Apesar de operar em alta durante a maior parte do dia, a cotação disparou depois do comunicado da reunião do Fed. No documento, 14 dos 16 membros do Comitê Federal de Mercado Aberto indicaram que os juros dos Estados Unidos podem aumentar a partir do início de 2015 e em ritmo mais acentuado que na estimativa anterior, divulgada em junho.
Como tem ocorrido nas reuniões desde o fim do ano passado, o Banco Central norte-americano voltou a cortar em US$ 10 bilhões a injeção mensal de dólares para ajudar a maior economia do planeta. A ajuda foi reduzida para US$ 15 bilhões. A previsão é que o programa acabe no próximo mês.
Atualmente, os juros norte-americanos estão entre 0 e 0,25% ao ano. As taxas estão fixadas nesse nível desde 2009, para estimular a recuperação dos Estados Unidos após o estouro da bolha imobiliária, em 2008. Juros mais altos nos Estados Unidos e menos injeções de dólares pelo Fed estimulam a fuga de recursos de países emergentes, como o Brasil, para a economia norte-americana, o que se reflete em cotação mais alta do dólar.
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