O dólar comercial encerrou em alta nesta terça-feira mesmo com o cenário internacional tranqüilo, já que a presença do Banco Central no mercado tem estabelecido um piso informal para a cotação.
Depois de iniciar o dia estável, o dólar fechou com valorização de 0,46%, vendido a R$ 2,2030. Às 16h43min, a Bovespa operava em alta de 1,22%, aos 36.663 pontos.
Dólar
Nas últimas sessões, o dólar tem oscilado entre R$ 2,19 e R$ 2,20 por conta dos leilões de compra de dólar do BC, que acabam enxugando a liquidez e impedem um declínio maior da moeda americana.
Está parecendo que o suporte do BC está nesse nível de R$ 2,18, R$ 2,19, porque sempre que ameaça bater ali, ele aumenta as intervenções. Lá fora está dando uma melhorada, hoje era para (o dólar) ter caído destacou Francisco Carvalho, gerente de câmbio da corretora Liquidez.
A autoridade monetária fez leilões de compra neste mês praticamente todos os dias, aceitando, em média, dez propostas nas operações recentes. No leilão desta terça-feira, o BC aceitou cinco ofertas, com taxa de corte a R$ 2,2020.
Desde o dia 17, as reservas internacionais já aumentaram US$ 1,68 bilhão, com o montante a US$ 65,701 bilhões na última segunda-feira.
No front externo, as bolsas de valores norte-americanas operavam em alta nesta tarde e os títulos da dívida externa brasileira tinham desempenho positivo. O risco-país caía 3 pontos, a 228 pontos-básicos sobre os Treasuries.
Os preços internacionais de petróleo também fecharam em queda, com o barril recuando mais de US$ 1 em Londres e Nova York.
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