O dólar subiu nesta sexta-feira, acompanhando a aversão a risco no mercado externo e a queda das bolsas durante a tarde.
A moeda norte-americana teve alta de 0,36 por cento, a 1,685 real. Enquanto o mercado brasileiro fechava, o Ibovespa caía 2,5 por cento, o dólar subia 0,7 por cento em relação a uma cesta com as principais divisas e o euro caía mais de 1 por cento, abaixo de 1,36 dólar.
"A gente teve estrangeiro vendendo bolsa e comprando dólar", disse Arnaldo Puccinelli, gerente da área de derivativos do Banif Investment Bank.
A cautela no mercado internacional era atribuída aos protestos no Egito e a resultados piores do que o esperado de empresas como Ford e Amazon nos Estados Unidos.
A variação do dólar no Brasil, ainda assim, foi pequena em comparação com outras moedas no exterior. O peso mexicano, por exemplo, perdia mais de 1,5 por cento. Analistas têm apontado que a crescente intervenção do governo, em contraponto com o expressivo fluxo de capitais ao país, reduziu a volatilidade do câmbio nas últimas semanas.
A atuação do governo nesta sessão se resumiu a dois leilões de compra de dólares no mercado à vista. O BC, no entanto, já anunciou que fará na segunda-feira os três primeiros leilões de compra de dólares no mercado a termo.
O leilão a termo funciona exatamente como o leilão no mercado à vista, com a diferença no prazo de liquidação. A operação prevê entrega física da moeda.
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