O dólar fechou em alta nesta sexta-feira, com os investidores cautelosos em um dia marcado pelo fraco volume de negócios.

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A moeda norte-americana subiu 0,69 por cento, a 1,746 real, e encerrou a semana estável. No mês, a moeda registra valorização de 0,46 por cento.

A sessão começou com a realização de ajustes após o feriado da Proclamação da República, na véspera. Nos Estados Unidos, as bolsas haviam caído fortemente os temores quanto aos impactos da crise de crédito nos resultados corporativos.

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Segundo Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio na Treviso Corretora de Câmbio, o dia "amanheceu sob a sombra de ontem (quinta-feira)... falando-se mais sobre a crise do mercado de crédito".

A aversão ao risco fez os investidores estrangeiros, em algumas sessões recentes, desmontarem suas operações de "carry trade". Nessas operações, os agentes tomam empréstimos em moedas de países com ativos financeiros de menor rendimento, como o Japão, e aplicam em países com altos retornos, como o Brasil.

A sexta-feira, porém, assistiu a uma relativa tranquilidade no cenário externo, com alta moderada das bolsas em Nova York. Mesmo assim, sem uma entrada relevante de dólares no país devido ao feriado, a moeda não teve força para se manter abaixo de 1,74 real. "Como não tem liquidez fica difícil alguém ficar posicionado", disse Galhardo.

José Roberto Carreira, gerente de câmbio da Fair Corretora, acrescentou que o mercado apresentou pouca volatilidade.

Segundo os dois analistas, a semana que vem, que contará com dois feriados -terça-feira no Brasil e quinta-feira nos Estados Unidos- pode ter um fluxo um pouco maior devido a uma maior entrada de divisas para o IPO (oferta pública inicial de ações) da Bolsa de Mercadorias e Futuros.

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Na última hora de negócios, o Banco Central realizou um leilão de compra de dólares no mercado à vista. A entidade definiu a taxa de corte a 1,7439 real e aceitou, segundo operadores, ao menos três propostas. A operação no entanto não alterou de forma significativa a cotação da moeda.