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O dólar comercial fechou os negócios desta terça-feira, em alta de 0,66% e cotado a R$ 2,126 para compra e R$ 2,128 para venda. A valorização foi motivada por remessas de recursos e pelo desempenho dos Treasuries por conta de apostas sobre o rumo da taxa de juros nos Estados Unidos.

A divulgação de dados acima do esperado sobre vendas de moradias usadas e uma confiança do consumidor nos EUA em abril no nível mais alto dos últimos quatro anos aumentaram as apostas para uma elevação na taxa de juros americana em junho.

Os investidores também acompanharam com cautela os preços internacionais de petróleo que, mesmo recuando levemente nesta sessão, permanecem elevados.

- Deu uma estressada no mercado lá fora, aqui houve aumento de remessas de recursos, teve aumento (do rendimento) dos Treasuries, além do petróleo que é uma variável que está preocupante - resumiu o gerente de câmbio da corretora Souza Barros, Marcos Forgione, em entrevista à agência Reuters.

O gerente de câmbio da corretora Novação, José Roberto Carreira, também citou como fator de alta para o dólar na parte da tarde a presença do Banco Central no mercado à vista.

- Chega meio-dia, o pessoal estressa para vender para o Banco Central mais caro; fica todo mundo esperando ele entrar - explicou.

No leilão de compra de dólares do dia, a autoridade monetária aceitou nove propostas, com taxa de corte a R$ 2,125. Analistas ressaltaram que o dólar pode voltar a cair na próxima sessão e que a semana deve ter mais volatilidade devido à definição da última Ptax do mês no fim da semana.

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