O dólar comercial se manteve em baixa durante toda esta segunda-feira, próximo da estabilidade, mas fechando em queda de 0,14%, negociado a R$ 2,134 para compra e R$ 2,136 para venda.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), por sua vez, fechou com forte alta, impulsionada pelas ações da Telemar e pela diviulgação de indicadores econômicos favoráveis. O Ibovespa encerrou com valorização de 1%, aos 38.438 pontos. O volume financeiro foi de R$ 3,309 bilhões.
As ações ordinárias da Telemar subiram 27,78% e as preferenciais tiveram ganho de 5,65%. Pela manhã, o grupo anunciou uma reorganização societária com o objetivo de ter apenas uma empresa cotada no Novo Mercado da Bovespa e na Bolsa de Valores de Nova York.
As ações preferenciais da Telemar têm o segundo maior peso no Ibovespa, de 8,117%. A alta da Bovespa também foi influenciada pelo exercício de opções sobre ações no valor de R$ 986,156 milhões.
Bovespa
A alta da Bovespa ocorreu em um dia adverso para os mercados mundiais, com o petróleo rompendo a barreira dos US$ 71 e contaminando a jornada em Wall Street. Às 17h15m, o índice Dow Jones, o principal indicador da Bolsa de Nova York, caía 0,57%, para 11.073,8 pontos. O Standard & Poor´s 500 recuava 0,29%, aos 1.285,32 pontos. E o Nasdaq perdia 0,64%, aos 2.311,16 pontos.
Os investidores reagiram bem à divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apurado até dia 15 de abril. O índice, calculado pela Fundação Getúlio Vargas, mostrou variação de 0,23% e ficou abaixo das expectativas do mercado, que oscilavam entre 0,25% e 0,36%.
Segundo o boletim Focus, o mercado reduziu sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano, de 4,47% para 4,43%, abaixo do centro da meta estabelecida pelo governo, de 4,5%. A estimativa para a taxa Selic no final de 2006 também ficou estável, em 14%, assim como para 2007, em 13%.
Juros
Os principais contratos de juros futuros negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fecharam em baixa nesta segunda-feira, reforçando a aposta por um corte da taxa básica (Selic) na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. O encontro começará amanhã e será encerrado na quarta-feira. A aposta do mercado é por um corte de 0,75 ponto percentual na taxa Selic, atualmente em 16,5% ao ano.
O Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2008 terminou estável, projetando 14,58% anuais. O contrato com vencimento em abril de 2007 declinou 0,14% para 14,66% e o com vencimento em janeiro de 2007 teve queda de 0,07% para 14,77%.
A diretora de câmbio da AGK Corretora, Miriam Tavares, disse à Reuters que o mercado aguarda a divulgação nesta semana de alguns índices de inflação dos Estados Unidos para definir melhor a expectativa para a taxa básica de juros do país.
- É uma semana de cautela - definiu a diretora.
No cenário doméstico, a expectativa é pela reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que decidirá a nova taxa básica de juros do país (Selic). A aposta do mercado é por um novo corte de 0,75 ponto percentual, o que reduziria a taxa dos atuais 16,5% para 15,75%. O encontro começa na terça e termina na quarta-feira.
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