O dólar comercial encerrou os negócios desta segunda-feira em queda de 0,36%, vendido a R$ 2,2050. A cotação da moeda oscilou bastante ao longo do dia, depois de mais um leilão de compra realizado pelo Banco Central na parte da manhã. O BC comprou a R$ 2,2140, aceitando propostas de cinco instituições.
Às 16h50min, a Bolsa de Valores de São Paulo operava em baixa de 1,23%, abaixo dos 35 mil pontos: 34.915. O giro financeiro atingia R$ 2,245 bilhões. O risco-país, termômetro da confiança dos investidores na economia brasileira, caía 0,79%, atigindo 250 pontos.
Para o economista do Banco Schahin, Silvio Campos Neto, a oscilação nos preços do petróleo em função da crise no Oriente Médio, a divulgação de indicadores americanos e de resultados de empresas, além da ata do Fed (banco central dos EUA) são os fatores que deverão marcar esta semana, para ele, a mais importante do mês.
Sem dúvida, é o período que concentra o maior número de dados relevantes, a começar pelos índices de inflação nos Estados Unidos. Temos também o discurso do presidente do Fed, Ben Bernanke, na quarta-feira, mas que, acredito, será tranqüilizador no sentido de transmitir ao mercado que a inflação está sob controle analisou.
No cenário doméstico, as atenções estão voltadas para a definição da taxa básica de juros, mas que o mercado já precificou em 14,25%, segundo Campos Neto. Resta a confirmação pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.