O dólar terminou em leve baixa frente ao real nesta quarta-feira (16), acompanhando a melhora do ambiente internacional durante a tarde, e manteve a tendência dos últimos dias para fechar no menor nível em um mês. A moeda norte-americana fechou a R$ 1,790, em queda de 0,17%. É o menor nível desde 13 de maio.
Em junho, o dólar acumula baixa de 1,70% e, no ano, alta de 2,70%. A queda do dólar, pelo terceiro dia seguido, aconteceu em linha com a recuperação das bolsas de valores no Brasil e nos Estados Unidos e com a menor desvalorização do euro.
Internamente, dados divulgados pelo Banco Central sobre o fluxo de câmbio para o país deram indícios de que o mercado trabalha com a previsão de um forte aumento no ingresso de recursos por causa da iminente capitalização do Banco do Brasil e da Petrobras .
"O BC tem comprado mais que o fluxo que está tendo. Por que os bancos estão vendendo (para o BC)? Porque mais para frente a gente tem expectativa de um fluxo enorme", disse Carlos Allievi Jr., gestor da Infinity Asset. "O real se valoriza com a expectativa de entrada", acrescentou.
Até o dia 11, US$ 1,776 bilhão saíram do país em termos líquidos. Mesmo assim, o BC incorporou US$ 1,047 bilhão às reservas internacionais no período.
O volume de negócios registrado na clearing (câmara de compensação) da BM&FBovespa superava US$ 3,5 bilhões a poucos minutos do fim do pregão, acima da média de cerca de US$ 2,5 bilhões no mês.