O mercado de câmbio teve uma sexta-feira tranqüila e o dólar acabou fechando estável, depois de alternar pequenas altas e baixas. A cotação terminou o dia a R$ 2,137 na compra e R$ 2,139 na venda. No acumulado do mês, a cotação teve queda de 3,4%. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subia 0,24% às 13 horas, com 38.498 pontos.

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Além da efetiva entrada de recursos externos no país, a queda do dólar no mês foi provocada pela expectativa de que esse ingresso irá continuar. Fevereiro foi o mês marcado pelo anúncio da isenção dos investimentos estrangeiros no país e também da recompra de todos os títulos "bradies" no mercado internacional. O risco-país caiu 44 pontos centesimais nesse período, e o mercado voltou a falar em "investment grade" (grau de investimento) para o Brasil.

A tradicional disputa de investidores "comprados" e "vendidos" do mercado futuro de câmbio foi amena nesta sexta-feira, já que os investidores preferiram antecipar o movimento em torno da Ptax (média diária do dólar). A Ptax desta sexta será referência para a liquidação de posições no mercado futuro.

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- A estréia da roda de dólar "pronto" na BM&F reduziu os volumes no mercado de balcão e também amenizou a briga pela Ptax - disse um profissional de uma corretora de câmbio.

O dólar "pronto" (à vista) da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fechou em alta de 0,02%, cotado a R$ 2,138 na compra e R$ 2,140 na venda. Os juros futuro fecharam perto da estabilidade, no dia em que os índices de inflação foram destaque. O Depósito Interfinanceiro (DI) de abril fechou com taxa de 16,67% ao ano, contra 16,69% do fechamento de quinta-feira.