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Dólar fecha na menor cotação desde novembro de 2009

O dólar chegou a cair abaixo de R$ 1,700 nesta quarta-feira (29) pela primeira vez no ano, acompanhando a tendência global de desvalorização da moeda norte-americana.

Mas, após o breve movimento, o mercado devolveu o dólar ao patamar visto nos últimos dias, "respeitando" o piso informal sinalizado pelo governo e marcado por barreiras técnicas no segmento de opções.

A moeda norte-americana fechou a R$ 1,705, em queda de 0,29%. É o menor patamar de fechamento desde 9 de novembro do ano passado.

Segundo a clearing (câmara de compensação) da BM&FBovespa, houve ao menos uma operação registrada a R$ 1,6999, durante a manhã.

No exterior, o dólar teve mais uma jornada de baixa em meio à expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) aumente a oferta de recursos na economia para estimular a recuperação do país. Às 16h40, o euro subia 0,4% e superava R$ 1,36 pela primeira vez em cinco meses .

O que tem impedido o dólar de recuar com a mesma intensidade no Brasil, segundo profissionais de mercado, é a ameaça de que o governo tome medidas mais agressivas do que as compras diárias de dólares - embora, na véspera, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tenha descartado por ora alguma mudança na tributação do capital estrangeiro em ações e renda fixa.

Para os próximos dias, avalia Mario Battistel, gerente de câmbio da Fair Corretora, a tendência é de que o mercado continue espremido perto do nível de R$ 1,70.

Ele citou a reunião do G20 em novembro como um importante evento a ser monitorado, já que vários países têm reforçado as intervenções no câmbio. "Mas a pressão (no dólar), claro, é realmente para baixo", ponderou.

Mais cedo, dados do Banco Central mostraram que a entrada de capitais no país perdeu força após um pico causado pela capitalização da Petrobras. O fluxo positivo desacelerou na semana passada para US$ 736 milhões, levando o resultado acumulado em setembro a US$ 11,871 bilhões.

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