Nesta sexta-feira (12), o mercado financeiro teve um dia de nervosismo global, em meio às tensões geopolíticas no Oriente Médio, o que resultou no maior valor do dólar em seis meses. Já a bolsa teve a terceira queda consecutiva e atingiu o nível mais baixo em quatro meses.
O dólar comercial encerrou vendido a R$ 5,12, com alta de R$ 0,031 (+0,61%). A cotação abriu acima de R$ 5,10 e passou a disparar durante toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 12h15, a moeda encostou em R$ 5,15. Somente nesta semana, o dólar subiu 1,1%, acumulando alta de 2,11% em abril e de 5,43% em 2024.
Já o índice Ibovespa, da B3 (Bolsa de Valores), fechou aos 125.946 pontos, com queda de 1,14%. O indicador está no menor nível desde 6 de dezembro.
Entre os fatores para a alta no dólar, o mercado financeiro aponta o diferencial das taxas de juros entre o Brasil e o EUA. A taxa Selic no país saiu de 13,75% ao ano em agosto do ano passado para 10,75% no mês passado, enquanto que os juros americanos estão no maior patamar em 20 anos, desde 2023.
O risco de agravamento no conflito do Oriente Médio também fizeram a moeda se valorizar não só no Brasil, mas no mundo. E ainda a saída de investidores B3, a bolsa brasileira, fez com o que o fluxo de saída de dólares alcançasse R$ 23,9 bilhões desde o início de 2024.
-
Relação entre Lula e Milei se deteriora e enterra liderança do petista na América do Sul
-
O plano de Biden para tentar sair da crise: aparentar normalidade e focar em Trump
-
STF julga pontos que podem mudar a reforma da Previdência; ouça o podcast
-
Real, 30 anos: construção de plano seria mais complexa nos dias de hoje
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião