O dólar registrou seu segundo pregão consecutivo de ganhos frente ao real nesta quinta-feira (8). Após operar em alta moderada durante a maior parte do dia, a moeda americana ganhou impulso nos últimos minutos de negociação e terminou com valorização de 2,32%, aos R$ 2,292.
O resultado foi influenciado pela divulgação de uma série de indicadores preocupantes da economia mundial, como a menor leitura da história da confiança empresarial na Europa e um número também recorde de desemprego na Espanha.
Do lado positivo, o Banco da Inglaterra baixou sua principal taxa de juros a 1,5%, o menor nível desde que o banco central inglês foi fundado, em 1694. A medida é uma tentativa de redinamizar uma das economias européias mais afetadas pela crise financeira e econômica mundial. Sem definição
"O volume hoje está baixo, o mercado está de acordo com o fluxo e esperando uma definição (das bolsas de valores) lá fora. Não é à toa que o Banco Central não tem atuado", afirmou Francisco Carvalho, gerente de câmbio da corretora Liquidez.
Segundo os dados mais recentes atualizados pela BM&F, o volume de negócios no mercado à vista não chegava a US$ 1,5 bilhão - cerca de metade da média diária de dezembro.
Mercados globais
Nas principais bolsas, o dia é de perdas, com dados ruins sobre o emprego nos Estados Unidos e temores quanto aos lucros de empresas pressionando as cotações. Na Europa, o FTSE-100, de Londres, fechou com queda de 0,05%. Em Frankfurt, o DAX declinou 1,17%. O CAC 40, de Paris, encerrou com recuo de 0,65%.
Na Ásia, os principais indicadores também fecharam em baixa. O índice Nikkei da bolsa de Tóquio caiu 3,9%, após ter tido a maior sequência de altas desde abril de 2006. Na Coréia do Sul, a bolsa de Seul perdeu 1,8%, enquanto a desvalorização na bolsa de valores de Cingapura foi de 2,8%.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast