Descolado dos mercados acionários globais, o dólar registrou nesta quinta-feira (22) a segunda queda seguida frente ao real. A sessão foi de baixo volume de negócios e volatilidade.
A moeda norte-americana fechou a R$ 2,331, em baixa de 0,89%. Durante o dia, o dólar chegou a cair mais de 1% e a zerar a baixa.
Durante a manhã, seguindo o movimento de alta das bolsas de valores globais, o dólar atingiu as mínimas do dia, influenciado também pelas perspectiva positiva de investidores após o corte da taxa básica de juro brasileira em 1,0%, segundo operadores.
Embora juro menor pudesse significar menos entrada de dólares no país, analistas disseram que a redução da Selic indica que o país está enfrentando a crise global. Além disso, a taxa básica brasileira ainda é alta se comparada a outros países similares.
Com a piora do cenário externo, entretanto, o dólar chegou a "devolver" a baixa, deixando espaço para a realização de um leilão de venda de dólares no mercado à vista pelo Banco Central. A autoridade monetária vendeu ainda o equivalente a US$ 1,68 bilhão em um leilão de swap cambial tradicional para a rolagem de contratos que vencem no início de fevereiro. Mercados
No exterior, as bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta quinta, em dia em que investidores compraram ações abatidas do setor bancário e aumentaram expectativas quanto a ações políticas para dar apoio ao crescimento. Mas o pessimismo econômico levou o iene a chegar próximo do valor mais alto em 13 anos em relação ao dólar.
Na Europa, as bolsas devolveram os ganhos registrados na abertura e fecharam no vermelho. O resultado da Nokia, pior do que o esperado, bem como da BT Group e Fiat acabaram anulando a recuperação de ações do setor bancário
O FTSE-10, de Londres, fechou em baixa de 0,19%, aos 4.052 pontos. Em Frankfurt, o DAX cedeu 0,98%, para 4.219 pontos. O CAC 40, de Paris, fechou aos 2.869 pontos, com perda de 1,24%. Quarta-feira
Na quarta-feira, o dólar comercial recuou 0,84%, a R$ 2,35 na compra e R$ 2,352 na venda. A moeda acompanhou a melhora de humor dos mercados externos, em um dia de expectativa pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). A entidade optou pela agressividade e anunciou uma redução de um ponto percentual na taxa básica de juros da economia brasileira, para 12,75% ao ano.
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