O dólar comercial dá sequência nesta quarta-feira ao movimento de queda observado ontem frente ao real. Às 9h48m, a moeda americana se desvalorizava 0,21% sendo negociada a R$ 2,353 na compra e R$ 2,355 na venda. Na máxima do dia, a divisa foi negociada a R$ 2,356 e na mínima a R$ 2,344.
Na Bolsa de Valores de São Paulo, o principal índice, o Ibovespa, começou o dia em queda e às 10h37 se desvalorizava 0,99%, aos 51.113 pontos.
"A Bolsa tende a ficar no campo negativo, seguindo os pregões externos, na ausência de dados relevantes do mercado doméstico", avalia a equipe de economistas do Bradesco, em relatório divulgado nesta manhã.
Ontem a entrada de um forte fluxo de entrada de dólares no país fez a moeda americana inverter a tendência de alta verificada desde a abertura dos negócios, e fechar com desvalorização frente ao real. A divisa terminou com baixa de 0,54%, sendo negociada a R$ 2,358 na compra e R$ 2,360 na venda. Na máxima do dia, a moeda americana bateu em R$ 2,405 e na mínima foi negociada a R$ 2,360.
O Banco Central fez nesta manhã um novo leilão de contratos de swap cambial e vendeu o equivalente a US$ 498,4 milhões.
O mercado continua de olho nos desdobramentos para uma possível intervenção militar na Síria e também está na expectativa da divulgação do Livro Bege pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), às 15h, que poderá trazer alguma sinalização sobre a redução do programa de estímulos à economia dos EUA.
Ontem, o Comitê de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos concordou com a necessidade de uma ação militar contra a Síria e preparou uma resolução preliminar que autoriza a Casa Branca a atacar o país por pelo menos 60 dias. Os republicanos deram apoio ao presidente Barack Obama em caso de uma ação militar no Oriente Médio.
Na Europa, as Bolsas estão em queda. O índice Dax, do pregão de Frankfurt, recua 0,77%; o Cac, da Bolsa de Paris, perde 1% e o FTSE, da Bolsa de Londres, recua 0,40%. Além da Síria, a Itália está na pauta dos investidores. A bolsa de Milão registrava queda de 2%, recebendo pressão adicional com temores com um potencial rompimento do governo de coalizão da Itália nesta semana.