O dólar volta a operar em queda nesta quinta-feira (30), pelo quinto pregão consecutivo. Por volta das 14h30, a moeda norte-americana operava em baixa de 0,88%, cotada a R$ 2,124. O anúncio da retração na economia americana de 0,3% não alterou o rumo da divisa, que cai desde o início do pregão.
Os investidores também reagem às decisões sobre as taxas de juros do Brasil e dos Estados Unidos, tomadas na quarta-feira. A cotação segue ainda o bom humor das bolsas mundiais, que operam em alta.
O Banco Central anunciou que fará na tarde desta quinta-feira três leilões de venda de dólar com compromisso de recompra. Sem definição prévia de volume, o BC vai oferecer dólares com prazos de recompra de 28 dias corridos, 60 dias corridos e 91 dias corridos.
Por aqui, o BC decidiu, diante da crise financeira internacional e dos sinais de recessão nas principais economias do mundo, manter inalterada em 13,75% a taxa básica de juros da economia.
Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed), anunciou uma redução de 0,5 ponto percentual na taxa de juros do país, que passou de 1,5% para 1% ao ano.
Bolsas
Na Europa, as principais bolsas operam em alta nesta quinta-feira, no terceiro dia de ganhos. Na Ásia, o dia foi de euforia nos mercados, que lucraram alto. O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio registrou lucro de 9,95% A Bolsa de Seul também concluiu o dia em alta considerada espetacular: 11,95%.
Mas o melhor desempenho ocorreu em Hong Kong, pois Hang Seng ganhou 12,82%. Xangai subiu 2,56% e Manila, 4,73%. Em Sydney, a valorização foi de 4,04%.
Véspera
Na quarta-feira, o dólar registrou sua terceira queda consecutiva frente ao real, em pregão marcado pela expectativa sobre o corte na taxa de juros nos EUA. Ao fim do dia, a moeda americana teve baixa de 2,05%, valendo R$ 2,143.
O mercado cambial registrou desvalorização do dólar desde o início do pregão, com a moeda chegando a recuar mais de 3% em alguns momentos com a expectativa de corte na taxa de juros americana.
O Banco Central divulgou nesta quarta-feira que o fluxo cambial nos 18 primeiros dias úteis de outubro ficou negativo em US$ 4,397 bilhões. Se o mês já estivesse fechado, esse seria o pior resultado mensal desde janeiro de 1999.
