A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operava com flutuações entre altas e baixas nesta terça-feira. Permaneciam no foco dos investidores preocupações com o risco crescente de calote na Grécia, apesar das declarações da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, de que o país adota as medidas certas para receber a próxima parcela do seu pacote de resgate financeiro. Por volta de 12h30, o Ibovespa, índice de referência do mercado, perdia 0,52%, aos 55.395 pontos.
No mercado de câmbio, o dólar era negociado em alta sobre o real pelo nono dia consecutivo. A moeda americana subia 0,58%, a R$ 1,718 na venda e a R$ 1,716 na compra.
Entre as chamadas blue chips, ações mais negociadas na bolsa, Petrobras PN perdia 0,58%, a R$ 20,22, Vale PNA avançava 0,21%, a R$ 41,37, e OGX Petróleo ON valorizava 1,10%, a R$ 10,99.
Mercado externo
Nos Estados Unidos, Dow Jones perdia 0,35%, S&P 500 desvalorizava 0,02% e Nasdaq avançava 0,28%.
As bolsas europeias também operavam em alta. Em Londres, O FTSE 100 subia 0,82%. Em Paris, o CAC 40 ganhava 1,04%. Em Frankfurt, o DAX valorizava 1,99%. Em Madri, o IBEX 35 subia 2,07%. Em Milão, o FTSE MIB crescia 2,05%.
Ásia
Os mercados acionários da Ásia terminaram a sessão sem uma direção comum. Os investidores seguiram centrados nos desdobramentos da crise da dívida europeia, especialmente na notícia de que a China pode ajudar a Europa.
O governo italiano confirmou nesta terça-feira que seu ministro das Finanças, Giulio Tremonti, conversou com o chefe do fundo soberano da China, o China Investment Corp., em Roma na semana passada. Alguns operadores acreditam que Pequim pode socorrer a zona do euro.
Em Tóquio, o Nikkei 225 aumentou 0,95%, para 8.616,55 pontos. O SP/ASX 200, de Sydney, registrou alta de 0,85%, se situando em 4.072,70 pontos. Na praça de Xangai, porém, o Shanghai Composite diminuiu 1,06%, ficando em 2.471,30 pontos, em meio a comentários mais medidas de aperto econômico pelo governo.
Os mercados de Hong Kong e Seul não operaram nesta terça-feira em decorrência de feriado.
