A cotação do dólar paralelo, negociado em casas de câmbio não oficiais na Argentina, bateu novo recorde na última sexta-feira: 11,90 pesos. A diferença para o dólar oficial, cotado a 6,81 pesos, chegou a 74%. Esse é o maior valor da moeda americana negociada em pontos clandestinos desde junho de 2011. Naquele ano, o governo começou a restringir a compra da moeda americana.
O chefe de gabinete da Presidência, Jorge Capitanich, minimizou a subida do dólar. "O sistema financeiro na Argentina é líquido e solvente", disse. "Há um mercado livre e único de câmbio." Na última semana, as reservas do Banco Central argentino chegaram a seu valor mais baixo desde novembro de 2006: US$ 29,8 milhões. Capitanich disse que a diminuição se deve em parte ao esforço que o governo de Cristina Kirchner vem fazendo para pagar dívidas com credores internacionais.