US$ 553 milhões é o saldo do fluxo cambial (dólares que entram menos moeda que sai) até 21 de junho. A fuga de recursos diminuiu: até 19 de junho, o saldo era negativo em US$ 697 milhões.
Um dia depois de o Banco Central eliminar o compulsório sobre a posição vendida de câmbio dos bancos, o dólar comercial se desvalorizou frente ao real. A divisa americana fechou a sessão com queda de 1,03%, sendo negociada a R$ 2,187 na compra e R$ 2,189 na venda. Desde o último dia 18 de junho, o dólar não fechava abaixo de R$ 2,20. Foi o quarto dia consecutivo de baixa da divisa frente ao real. Na máxima do dia, o dólar bateu em R$ 2,21 e na mínima chegou a R$ 2,186.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, valorizou-se em 0,59% , comvolume negociado de R$ 6,8 bilhões.
Antes da mudança anunciada pelo Banco Central, na noite de terça-feira, os bancos tinham que deixar 60% da posição vendida de câmbio, que superasse os US$ 3 bilhões, nos cofres do Banco Central. Esses recursos não eram remunerados. As posições vendidas de câmbio são as apostas que os bancos fazem no mercado futuro na queda do valor da moeda americana.
Ao zerar a alíquota, na prática, o BC tira as amarras para que as instituições voltem a vender dólares, irrigando o mercado de câmbio. O objetivo é fazer a cotação da moeda americana cair frente ao real, limitando os efeitos inflacionários da alta do dólar. O compulsório de 60% foi estabelecido em janeiro de 2011, como forma de evitar uma valorização do real. Na época, os bancos estavam vendidos em cerca de US$ 17 bilhões. Hoje os bancos estão com posição comprada em US$ 4,5 bilhões, apostando na alta da moeda americana.
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