O dólar caiu nesta segunda-feira, mantendo-se abaixo de R$ 1,60 diante da fraqueza da moeda norte-americana nos mercados globais.

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A taxa de câmbio terminou o dia a R$ 1,588 para venda, com queda de 0,56% do dólar.

Em relação a uma cesta com as principais moedas, o dólar tinha queda de 0,37% às 16h30.

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"O mercado hoje está reagindo à cesta de moedas e à relação euro/dólar", disse Jorge Knauer, diretor de tesouraria do Banco Prosper. "É difícil dizer o que vai acontecer no resto da semana. Hoje tem números importantes que saem na China, enquanto nosso mercado estará fechado, e isso vai ser o 'drive' da semana para muitas coisas", acrescentou.

Está prevista a divulgação de indicadores sobre produção industrial, vendas no varejo e inflação, entre outros dados do país asiático. Os investidores temem que uma desaceleração abrupta da segunda maior economia do mundo se some a um quadro já complicado, com crise fiscal na Europa, recessão no Japão e perspectivas ainda incertas nos Estados Unidos.

Um primeiro indicador sobre o crescimento de capital no país asiático já mostrou desaceleração para o menor nível em 30 meses. O dado reforçou sinais de que a atividade da China está esfriando, o que pode impactar o principal produto de exportações do Brasil - as commodities.

O índice Reuters-Jefferies de matérias-primas caía 1,00% nesta segunda-feira.

A agenda de terça também conta com números sobre inflação e varejo nos Estados Unidos, às 9h30.

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O dólar caiu ante as principais moedas, inclusive o euro, mesmo após a diminuição da nota da Grécia pela agência Standard & Poor's para "CCC".

O volume no mercado local esteve um pouco abaixo do padrão recente, com 1,9 bilhão de dólares em transações à vista na clearing da BM&FBovespa e 242 mil contratos negociados no vencimento mais curto do mercado futuro até as 16h30, ante média de 337 mil contratos por dia neste mês.

O Banco Central realizou um leilão de compra de dólares no mercado à vista, com taxa de corte de R$ 1,5870.