O dólar respirou após três altas consecutivas e fechou em baixa nesta terça-feira (22), seguindo o otimismo no mercado internacional com a criação de uma nova linha de crédito pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A moeda norte-americana fechou a 1,8065 real, em queda de 0,36%. O FMI criou uma nova linha de seis meses em uma tentativa de ajudar países em risco na crise da zona do euro. A Linha Preventiva e de Liquidez (PLL, na sigla em inglês) dará aos países com políticas econômicas relativamente boas acesso a crédito de seis meses, segundo o FMI. "Foi melhor do que se esperava", disse o operador de câmbio de uma corretora em São Paulo, que preferiu não ser identificado. "Foi o que melhorou aqui." Apesar dos sinais de menor instabilidade no exterior, a equipe de análise da Brown Brothers Harriman (BBH) ainda mostra pessimismo com as perspectivas da crise europeia e recomenda atenção com o mercado local de câmbio. "Apesar dos bons fundamentos e da razoavelmente baixa vulnerabilidade externa, o real continua a ter um desempenho pior durante períodos de estresse, e portanto esperamos que o dólar supere a máxima atingida em setembro a 1,95 real." Na agenda local, o Banco Central (BC) divulgou que o investimento estrangeiro direto (IED) foi recorde para o período entre janeiro e outubro, somando 56 bilhões de dólares. Em outubro, o IED atingiu 5,55 bilhões de dólares, compensando totalmente o déficit em conta corrente, que ficou em 3,109 bilhões de dólares. A taxa Ptax, calculada pelo BC e usada como referência para os ajustes de contratos futuros e outros derivativos de câmbio, fechou a 1,8069 real para venda, em alta de 0,04 por cento ante segunda-feira.
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