O dólar terminou a terça-feira com discreta variação, refletindo o comportamento do mercado internacional em uma sessão de menor volatilidade.
A moeda norte-americana recuou 0,22 por cento, para 1,795 real. No mês, o dólar agora acumula queda de 0,66 por cento.
Foi uma sessão mais tranquila que as anteriores. Na sexta-feira, o dólar subiu 1,83 real e na segunda-feira teve a maior queda percentual diária desde o início de dezembro, de 1,69 por cento.
Nesta terça-feira, embora tenha cedido a 1,791 real na abertura, o dólar passou o resto do dia entre o intervalo estreito de 1,795 e 1,799 real.
"O dólar variou realmente bastante pouco", disse Mario Battistel, gerente de câmbio da Fair Corretora. "E o pouco que variou foi mais em função das próprias bolsas e das moedas lá fora."
Enquanto o mercado local fechava, o dólar subia 0,15 por cento em relação a uma cesta com as principais moedas, e o Ibovespa tinha variação positiva de 0,1 por cento.
A sessão também teve movimento mais fraco que o da véspera, com cerca de 2,4 bilhões de dólares em operações registradas na clearing (câmara de compensação) da BM&FBovespa até pouco antes do fechamento. Na véspera, o volume havia sido de 4,5 bilhões de dólares.
Apesar do giro mais tímido, a entrada de dólares prevaleceu ligeiramente sobre as saídas, afirmou o operador de câmbio de um importante banco nacional, que não quis ser citado.
Para quarta-feira, o mercado agora se concentra na disputa em torno da formação da última Ptax do mês. A Ptax é uma média ponderada das operações no mercado à vista, usada como referência para o vencimento de derivativos.
Profissionais de mercado têm dito que a briga em torno da Ptax já era uma das responsáveis pela volatilidade dos últimos dias. Normalmente, porém, a disputa por uma taxa de referência mais conveniente para a rolagem de contratos futuros encorpa na última sessão do mês.