O dólar comercial registrou alta de 2,92% no pregão desta quarta-feira (12), seguindo a tendência negativa da maior parte dos mercados financeiros mundiais. Ao final do dia, a moeda americana fechou cotada a R$ 2,290.

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Nas negociações desta quarta, a moeda americana operou em queda desde a abertura do pregão. As atuações no Banco Central (BC) tanto no mercado à vista quanto no futuro, via leilões de "swap", não impediram a valorização no preço do dólar frente ao real.

"Eu acredito que o que pesa ainda é a desaceleração (econômica)", avaliou Paulo Fujisaki, analista de mercado da corretora Socopa. "O mercado realmente continua com medo", considerou Luis Piason, gerente de operações de câmbio da corretora Concórdia, observando que as melhoras de humor são pontuais. "Não tem solução rápida para a crise".

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O mercado também reagiu à divulgação feita pelo BC de que os dólares continuam deixando a economia brasileira no início do mês de novembro, o que contribui para pressionar a cotação da moeda norte-americana.

De acordo com o BC, US$ 442 milhões deixaram o país pela chamada conta financeira (que engloba todo o movimento que não tem relação com a balança comercial) no início do mês de novembro, ou seja, até a última sexta-feira (7).

Ao mesmo tempo, as operações da balança comercial também culminaram na saída de outros US$ 213 milhões (contratações de US$ 2,36 bilhões para exportações e de US$ 2,57 bilhões para importações). Com isso, o movimento total foi de uma evasão de US$ 656 milhões em novembro, até o dia 7.

Pregão de terça

Na véspera, o dólar seguiu o clima pessimista dos mercados financeiros mundiais e registrou alta de 1,50%, em um pregão onde operou com valorização desde o início dos negócios. Ao final da sessão, a moeda americana terminou cotada a R$ 2,225.

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