São Paulo O mercado contrariou as expectativas de um dia "tranqüilo" na véspera do feriado de Nossa Senhora, com poucos negócios. A taxa de câmbio abriu o dia abaixo do "piso" de R$ 1,80, o menor nível desde agosto de 2000, com a valorização das bolsas de valores.
No final dos negócios, porém, o dólar comercial teve um repique e fechou negociado a R$ 1,807 para venda, em alta de 0,16%. Luiz Fernando Moreira, operador da corretora Dascam, atribuiu à cautela dos agentes financeiros a oscilação das taxas. "O dólar subiu [perto do fim dos negócios] por causa do feriado. Alguns bancos não gostam de passar o feriado sem proteção, principalmente porque saem amanhã [hoje] muitos indicadores importantes nos EUA", afirmou.
Hoje, o governo americano revela os números sobre inflação no atacado, vendas no varejo e expectativas de consumo. Os dados são chave para formar as expectativas a respeito da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central do país), no final deste mês. Investidores crêem que o Fed vai, novamente, reduzir os juros básicos.
Nos EUA, dois indicadores econômicos animaram os investidores na jornada de ontem: o volume de exportações bateu recorde (US$ 138,8 bilhões), reduzindo o déficit comercial para seu menor nível desde janeiro; e caíram os pedidos de auxílio-desemprego.
Internamente, especialistas lembram que há vários motivos para a taxa de câmbio continuar a ceder. "Há dólares entrando por causa da balança comercial, e o mercado sabe que vai entrar mais por causa das operações de fusões e aquisições, além dos IPOs (estréias na bolsa) que já estão previstos", afirmou Mário Paiva, analista da corretora Liquidez.
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