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Ainda bastante volátil, o dólar fechou a primeira sessão do mês em leve alta, apesar do avanço da Bovespa e de novas atuações do Banco Central.

A divisa norte-americana fechou cotada a 2,168 reais, com avanço de 0,37 por cento, após ter chegado a subir mais de 2 por cento durante esta segunda-feira (3) e a zerar seus ganhos na última hora de negócios.

"Com esses movimentos erráticos, um dia sobe, um dia cai, dificilmente vai se estabelecer uma tendência (para o dólar)", avaliou Jorge Knauer, gerente de câmbio do banco Prosper.

Após a leve alta no ínicio da sessão, por volta das 11h, o dólar disparou -passando de uma valorização de menos de 1 por cento para mais de 2 por cento em poucos minutos -, estimulando a realização de um leilão de venda de dólares no mercado à vista pelo Banco Central.

A autoridade monetária ainda vendeu pouco mais de 800 milhões de dólares, boa parte do total ofertado em mais um leilão de swap cambial tradicional.

Para um operador que preferiu não ser identificado, as atuações do BC deram "uma acalmada no mercado".

"A gente precisa de informações boas no mercado, uma situação que deixe o investidor mais tranqüilo", disse Jorge Knauer. O gerente de câmbio avaliou que o anúncio da fusão entre Unibanco e Itaú é positivo para que o mercado brasileiro considere "a possibilidade de resolver seus problemas internamente".

Refletindo a notícia, o principal índice da Bovespa subia cerca de 3 por cento, enquanto as bolsas norte-americanas operavam com forte volatilidade.

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