Na máxima da sessão desta quinta-feira, a divisa atingiu R$ 2,6120| Foto: Marcos Santos/USP Imagens

O dólar fechou em alta de mais de 1% nesta quinta-feira (13), encostado em R$ 2,60, refletindo incertezas sobre quem substituirá Guido Mantega no Ministério da Fazenda, em meio ao clima de dúvidas sobre a condução da política econômica do segundo mandato de Dilma Rousseff.

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A moeda norte-americana subiu 1,20%, a R$ 2,5948 na venda. Na máxima da sessão, a divisa atingiu R$ 2,6120, maior patamar durante uma sessão desde 5 de dezembro de 2008, quando alcançou R$ 2,6190. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 900 milhões.

"Cada dia ouvimos uma notícia indicando um nome diferente. O mercado não sabe mais para onde apontar, então vai se proteger no dólar", disse o gerente de operações do Banco Confidence, Felipe Pellegrini.

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A atual equipe econômica é criticada por praticar uma política fiscal pouco transparente e excessivamente expansionista.

Entre os nomes mais citados para o Ministério estão o ex-secretário-executivo da Fazenda Nelson Barbosa, o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles e, nos últimos dias, o atual presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini.

Dilma já afirmou que só anunciará nomes de sua equipe após a reunião do G20 neste fim de semana, o que tem sustentado a cautela dos investidores e limitado o volume de negócios, empurrando o dólar para cima e deixando o mercado mais sensível a boatos e especulações.

"Enquanto não soubermos quem vai ser a próxima equipe econômica, o dólar vai continuar assim: sem volume e reagindo a fatores pontuais", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

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Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, pelas atuações diárias. Foram vendidos 1,75 mil contratos para 1º de junho e 2,25 mil para 1º de setembro de 2015, com volume correspondente a US$ 197,2 milhões.

O BC também vendeu nesta sessão a oferta total de até 9 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 1º de dezembro. Ao todo, a autoridade monetária já rolou cerca de 36% do lote total, equivalente a US$ 9,831 bilhões.