São Paulo (AE) O dólar fechou ontem em alta pelo segundo dia seguido, nos mercados à vista e futuro. Desta vez ele subiu 1,32%, para R$ 2,224, enquanto o paralelo avançou 0 16%, para R$ 2,437. O Ibovespa caiu 0,84%, o risco país subiu 2 21%, o A-Bond ganhou 0,10%, vendido com ágio de 6,60%, e os juros futuros projetaram ligeira alta.
Na BM&F, os sete vencimentos de dólar futuro projetaram valorização. Para 1.º de janeiro espera-se uma alta de 1,35%. O volume negociado aumentou 9%, para US$ 8,5 bilhões. Ontem foi reforçado o movimento iniciado na véspera de redução de posições "vendidas" no mercado futuro, o que influencia os negócios à vista. Um analista observou que os investidores locais estão ampliando as apostas na alta futura, enquanto os estrangeiros atuam na ponta oposta, ou seja, estão assumindo posições "vendidas". Portanto, esses investidores estão tendo perspectivas diferentes sobre a atuação do Banco Central (BC) no mercado cambial.
O fato é que, com os leilões diários de compra de moeda americana feitos desde 3 de outubro e de swap reverso retomado em 18 de novembro, o BC estaria assumindo um montante de posição "comprada" acima do fluxo cambial positivo registrado a cada dia. A intenção seria levar o mercado futuro a desmontar suas posições "vendidas". Mesmo assim, o comercial acumulou queda de 2,38% entre 3 de outubro e 6 de dezembro. E o BC informou que fará novo leilão de swap reverso, o quinto da semana.
A Bovespa teve um pregão de forte volatilidade, às vezes acompanhando as Bolsas de Nova Iorque e às vezes antecipando a disputa do vencimento do Ibovespa futuro, na quarta-feira. "A Bolsa ficou de lado, mas está operando em alta pontuação", disse um profissional, referindo-se ao fato de a Bovespa ter oscilado sempre em torno de um número de pontos elevado, acima dos 32 mil. Houve também realização de lucros, a exemplo de Nova Iorque.
As maiores altas do índice foram de Telemig Par PN (5 18%), Embraer ON (2,21%) e Souza Cruz ON (1,71%). As maiores quedas foram de Itaúsa PN (5,41%), Eletrobrás ON (4,43%) e Bradesco PN (4,32%).
A alta do dólar provocou um ajuste nos contratos de juros de médio prazo, mas os de curto prazo seguem ajustados à idéia de que o corte da Selic, na semana que vem, será de 0,5 ponto porcentual.
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