O dólar fechou em baixa pela quarta sessão seguida frente ao real, devido a ingressos de recursos e à melhora nas bolsas internacionais.

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Em mais um dia de oscilação contida, a moeda dos Estados Unidos fechou esta quarta-feira depreciada em 0,12 por cento, a 1,661 real. Nas últimas quatro sessões, a divisa acumula perda de 1,48 por cento.

"Continuamos vendo entradas... todos os dias", comentou o operador de um banco em Nova York, que pediu para não ser identificado.

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Dados do Banco Central divulgados mais cedo corroboram tal visão. Em março até o dia 18, houve entrada de 11,728 bilhões de dólares, elevando para 34,660 bilhões de dólares o acumulado no ano. Em 2010, a entrada líquida de dólares tinha sido de 24,354 bilhões de dólares.

De acordo com Carlos Postigo, gerente de negócios da Casa Paulista Assessoria Bancária, menores temores de impactos da tragédia no Japão dos confrontos no mundo árabe sobre a economia global vem colaborando para que investidores retomem as compras de ativos considerados mais arriscados.

"Houve uma acomodação nas preocupações econômicas, e isso vem abrindo espaço para o dólar cair", comentou.

Outras divisas de emergentes, como peso mexicano e o dólar australiano também subiam contra a moeda dos EUA.

Nos Estados Unidos, o índice de volatilidade da CBOE --termômetro do nervosismo de Wall Street-- recuava mais de 7 por cento, enquanto as principais bolsas de valores subiam.

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"A liquidez lá fora está farta, e os fundamentos brasileiros são fortes. Associando esses fatores à nossa taxa de juros, pode-se esperar mais fluxos à frente", afirmou Reginaldo Galhardo, diretor de câmbio da Treviso Corretora.

O mercado monitora a oferta de ações da Gerdau, que pode movimentar cerca de 5 bilhões de reais. A precificação dos lotes primário e secundário ocorrerá em 12 de abril.