O dólar fechou com leve alta frente ao real nesta quinta-feira (13), em um dia de pouca volatilidade e volume reduzido de negócios. A moeda norte-americana subiu 0,23%, vendida a R$ 1,777. No mês, o dólar registra alta de 2,24%. No ano, o avanço é de 1,95%.
Segundo dados parciais da clearing (câmara de compensação) da BM&FBovespa, o volume registrado até a última hora de negócios era inferior a US$ 1 bilhão - bem abaixo da média de US$ 2,5 bilhões deste mês.
"(Desde a semana passada) houve uma enxurrada de notícias. Coisas boas, coisas ruins, muita volatilidade. Agora o mercado está de ressaca", disse o operador de câmbio de uma corretora nacional, que preferiu não ser citado.
Há uma semana, o mercado tinha uma sessão nervosa, com dólar a quase R$ 1,90 e bolsas de valores em queda livre por causa da falta de confiança na Grécia e de um possível erro em operação no mercado de ações dos Estados Unidos.
Depois disso, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) montaram um pacote de quase US$ 1 trilhão em defesa do euro e ajudaram a diminuir a instabilidade de um mercado ainda cauteloso. Nesse intervalo, exportadores trouxeram ao país mais de 2 bilhões de dólares em receitas mantidas no exterior para aproveitar a alta repentina do dólar .
De outro lado, estrangeiros correram no mercado futuro para se proteger da alta do dólar (com US$ 3,994 bilhões em posições compradas na sexta-feira). Com o mercado mais calmo, devolveram as compras e exibiam na quarta-feira uma posição equilibrada, segundo dados da BM&FBovespa.
"Agora dá uma assentada na poeira. Nessa semana, se não tiver notícias, vamos ficar nesse marasmo", completou o operador.
Fiscalização do Pix pode ser questionada na Justiça; saiba como evitar cobranças
Regulação das redes: quem é o advogado-geral da União que se posicionou contra Mark Zuckerberg
Impactos da posse de Trump nos EUA animam a direita; ouça o podcast
Sidônio toma posse para tentar “salvar” comunicação de Lula
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast