A indefinição sobre a oferta de ações da Petrobras e sobre o grau de enfraquecimento da economia mundial dificulta previsões sobre a taxa de câmbio em setembro, após um mês de cotações travadas entre 1,75 e 1,78 real.

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No curto prazo, a possibilidade de entrada de recursos -cprincipalmente pela capitalização da Petrobras - ainda joga a favor da valorização do real. A ameaça de uma maior intervenção do governo, no entanto, limita o movimento.

A moeda norte-americana terminou agosto a 1,757 real, com queda de 0,17% nesta terça-feira e variação positiva de 0,06% no mês. No ano, o dólar acumula alta de 0,80%.

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"O mercado está há dois meses nesse 'range' de 1,750, 1,780 real... Acho que não tem fluxo de exportador para furar esse (patamar de) 1,750 real, a não ser que comecem a vir números muito favoráveis (sobre a economia global) ou a definição da capitalização da Petrobras", disse o operador de um banco dealer, que não quis ser citado.

Os dois fatores foram citados por outros analistas como as principais variáveis para o mercado de câmbio.

Sobre o cenário global, o principal evento no radar é o relatório de postos de trabalho nos Estados Unidos, previsto para sexta-feira. Uma piora mais acentuada do desemprego na maior economia do mundo pode tornar o mercado global mais sensível ao risco.

Os dados, por outro lado, poderiam incitar o Federal Reserve a adotar mais medidas de estímulo, o que favoreceria a queda do dólar no mercado internacional.

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