A pressão do tombo da Bolsa de Xangai, que fechou em queda 8,48%, impulsionou o dólar comercial à máxima de R$ 3,382 nesta segunda-feira (27), cotação mais alta desde março de 2003. A escalada da divisa se deve também, internamente, à resistência do mercado investidor a respeito da credibilidade do governo após a redução da meta fiscal do país na semana passada. A oscilação da moeda americana tem preocupado aqueles que pretendem viajar, pois a valorização também influencia a cotação do dólar turismo, que chegou a casa dos R$ 3,70 em casas de câmbio no Rio de Janeiro.
Na corretora Cotação, o dólar turismo para cartões pré-pagos era vendido a R$ 3,74 nesta manhã, já com incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6,38%. Já no papel-moeda, a divisa era cotada a R$ 3,57, com IOF de 0,38%.
Na agência Ultramar Câmbio, o dólar em espécia estava disponível para compra no preço de R$ 3,50, enquanto a recarga no cartão pré-pago estava a R$ 3,68, com respectivos IOF incluídos. A TOV Corretora também cobrava R$ 3,68 pelo dólar no cartão pela manhã e o papel-moeda custava R$ 3,47, já com impostos.
Já na casa de câmbio Western Union, os clientes precisavam desembolsar R$ 3,63 pelo dólar para cartões travel money (pré-pago) e R$ 3,45 para a moeda americana em espécie.