O dólar se valorizou 46% diante do real desde julho de 1994, quando foi implantada a brasileira, aponta um estudo da consultoria Elos Ayta, que considera a inflação brasileira e americana no período. A taxa de câmbio ajustada aos índices de inflação brasileiro (IPCA) e americano (CPI-U) estava a R$ 5,70 no mês passado. Há 30 anos, equivalia a atuais R$ 3,81. “Em 1994, o país começava um período de estabilização econômica que conseguiu controlar a hiperinflação”, aponta o estudo.
A máxima histórica ajustada pelos índices de inflação foi registrada em setembro de 2002: R$ 8,76, A alta foi impulsionada por incertezas políticas e econômicas antes das eleições presidenciais brasileiras que resultaram na eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A mínima ajustada foi verificada em julho de 2011, quando a moeda americana atingiu o equivalente a R$ 2,31, motivada pelo boom das commodities e pelo significativo fluxo de entrada de investimentos estrangeiros.
Um período de fortes oscilações foi a pandemia da Covid-19. A taxa de câmbio deflacionada estava em R$ 5,26 em fevereiro de 2020. Em outubro, iria para o equivalente a R$ 6,72 atualizados.
“A análise mostra que a taxa de câmbio ajustada pelo IPCA e CPI-U é altamente volátil, influenciada por eventos macroeconômicos e políticos. Valorizações do dólar coincidem com crises, enquanto períodos de baixa refletem confiança econômica e fluxo de capital estrangeiro”, diz o estudo.
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