No mercado de câmbio, o dólar comercial chegou a engatar alta sobre o real, mas inverteu para baixa pouco depois do anúncio de uma operação do Banco Central equivalente à venda de dólares no mercado futuro, na manhã desta terça-feira (5). Por volta de 10h34, a moeda americana caía 1,02%, a R$ 2,029 na compra e a R$ 2,031 na venda.
Após um dia de pequena variação, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) mantinha tímida alta na manhã desta terça-feira (5), em linha com os mercados europeus. O Ibovespa, índice de referência do mercado brasileiro, subia 0,39%, aos 53.627 pontos, por volta de 10h34.
Entre as ações mais negociadas, a preferencial da Petrobras sobem 0,36%, a R$ 19,18, a preferencial da Vale perde 0,24%, a R$ 35,93, e a ordinária da OGX Petróleo avança 0,91%, a R$ 9,89.
O Banco Central fez um leilão de swap cambial tradicional entre 10h15 e 10h30 desta terça-feira, operação que equivale a uma venda futura de dólares. Foram oferecidos até 40 mil contratos (US$ 2 bilhões), distribuídos entre os vencimentos 2 de julho e 1º de agosto deste ano. O último leilão de swap cambial tradicional havia sido realizado em 25 de maio.
Em Wall Street, os mercados rondam a estabilidade, com pequena variação. O Dow Jones avança 0,05%, S&P 500 recua 0,24% e Nasdaq sobe 0,19%. Em Paris, o CAC 40 avança 1,01%. Em Frankfurt, o DAX recua 0,56%. Em Madri, o IBEX 35 sobe 0,87%. Em Milão, o FTSE MIB ganha 0,65%.
Segundo operadores, o principal fator positivo para os negócios é o índice de atividade do setor de serviços na China, medido pelo banco HSBC, que registrou avanço suave em maio, para 54,7, comparado a 54,1 de abril, de acordo com informações divulgadas nesta terça-feira.
Os investidores no mundo operam de olho na teleconferência emergencial do G-7 com a União Europeia, realizada nesta manhã. Mesmo com fortes expectativas, um porta-voz da Comissão Europeia disse que o encontro é parte de conversas rotineiras e não há motivo para alarde.
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