55 comprimidos de Dorflex são vendidos por segundo no país, segundo a Sanofi.| Foto: Fernando Martinho/Divulgação

Em algum momento da sua vida você provavelmente foi um consumidor da Sanofi. Se não foi, será. A gigante farmacêutica francesa que está no Brasil há 99 anos e é dona da Medley no país está de olho, principalmente, no mercado de consumo e cuidados com a saúde e bem-estar. O portfólio dessa área na companhia conta com 278 produtos, entre medicamentos, suplementos alimentícios e cosméticos, e tem como estrela o comprimido mais consumido do Brasil: o Dorflex, vende 55 comprimidos por segundo.

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Para se ter uma ideia do tamanho da empresa, e da diversidade no mercado doméstico, a Sanofi Brasil encerrará este ano com produção total de 4,7 bilhões de comprimidos, 64,2 milhões de frascos e 29,8 milhões de ampolas.

“A área de Consumer Health Care [CHC] no Brasil responde por 85% dos produtos lançados da unidade de CHC Global. Isso eleva a relevância da Sanofi no mercado brasileiro. E, por outro lado, o Brasil também amplia a relevância da unidade nacional dentro da Sanofi Global”, destaca Rodolfo Hrosz, diretor-geral de Consumer Healthcare (CHC) da Sanofi no Brasil.

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Em 2016, o Brasil era o quinto maior mercado em CHC do mundo para a Sanofi. Em 2017, subiu para o terceiro. Isso eleva a relevância da Sanofi no mercado brasileiro. E, por outro lado, o Brasil também amplia a relevância da unidade nacional dentro da Sanofi Global”, destaca Rodolfo Hrosz, diretor-geral de Consumer Healthcare (CHC) da Sanofi no Brasil.

O faturamento da unidade brasileira foi de 1,1 bilhão de euros (R$ 5,3 bilhões) em 2017. Nada mal em um momento de recessão. Só no 1.º semestre de 2018 a área de Consumer Healthcare da Sanofi no Brasil teve um crescimento de mais de 30% em vendas, alavancando os produtos de analgésico, gastro e alergia. O faturamento deste período foi de 541 milhões de euros (R$ 2,6 bilhões)..

Mas nem só de doenças vive a empresa. A unidade de CHC, responsável por um terço do mercado da marca global na América Latina, olha para o futuro sob o prisma da inovação. “As ideias e novos produtos surgem de necessidades ouvidas direto do consumidor. Desde o tamanho da embalagem até a cura ou tratamento de uma doença”, explica Joana Adissi, diretora de Inovação em Consumer Healthcare da Sanofi no Brasil.

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A estimativa é de que a inovação represente mais de 60% do crescimento da unidade de CHC em 2019. Desde 2006, a unidade lançou mais de 40 novos produtos criados no Centro de Desenvolvimento e Inovação de Suzano (SP). A previsão é de que sejam lançados 15 produtos no ano que vem, um a mais que os 14 previstos para este ano. As inovações vão desde novas embalagens, extensões de linhas até novos produtos derivados das marcas principais.

A unidade de CHC é dividida em quatro áreas de atuação: dor, alergia, vitaminas e digestivo. De olho no envelhecimento populacional, a empresa aposta também no desenvolvimento de suplementos vitamínicos que elevem o bem-estar de pessoas acima de 50 anos, como os da marca Pharmaton.

A inovação na área farmacêutica é o que garante a longevidade de uma companhia, segundo especialistas. No Brasil este vetor é fortalecido e desenvolvido em cima de grupos de pesquisa qualitativa. “Perguntamos ao consumidor sobre suas necessidades, e tabulamos. Levamos para a unidade de desenvolvimento do conceito, fazemos projeto do produto, depois voltamos para que o consumidor opine. Só com a a segunda opinião dos grupos começamos a produção de fato do produto e colocamos no mercado”, explica a diretora de Inovação. Esse ciclo de desenvolvimento leva, em média, de 5 a 7 anos.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]