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Gestão de pessoas

Dona do Johnnie Walker amplia licença paternidade de funcionários para seis meses

Funcionário da Diageo fala da licença paternidade de seis meses
James Ashall, colaborador da Diageo no Reino Unido e que usufruiu da licença paternidade maior. (Foto: Reprodução/YouTube Diageo)

A Diageo, dona das marcas Johnnie Walker, Ypióca e Smirnoff, passará a conceder licença paternidade de 26 semanas (cerca de seis meses) para seus funcionários. A medida faz parte de decisão global da companhia. A nova política vale para homens e mulheres de todos os departamentos da empresa, segundo Tatiana Sereno, diretora de recursos humanos da empresa para o Brasil, Paraguai e Uruguai. Segundo ela, a ação faz parte de busca que a companhia vem realizando há dois anos para ampliar a diversidade e a equidade de gênero.

Ela diz que  ampliar a licença para homens incentiva eles a assumirem seu papel correto da paternidade. "Queremos pais mais participativos, pois, por trás de toda mulher empoderada, existe um super parceiro ou uma super parceira."

Ela explica que a medida também passa a incluir filhos de casais homoafetivos, que antes tinham o período de licença limitado a 20 dias. Sereno afirma que estimular homens a tirarem uma licença maior também é importante para facilitar o crescimento de mulheres no mercado.

Quando ambos estão em igualdade de condições, tendo o mesmo período de licença assegurado, a contratação de mulheres passa a não ser vista como mais custosa, diz.

Ela explica que nenhum funcionário é obrigado a tirar o período completo da licença, mas a empresa irá estimular a prática.

Sobre custos da nova medida, que envolve pagar o salário integral do funcionário que ficará em casa com o filho, ela diz que o retorno virá de um maior engajamento dos profissionais com a empresa e pela maior possibilidade de atração e retenção de bons profissionais.

"Pessoas se sentindo mais completas e respeitadas terão um retorno melhor."

A Diageo conta com cerca de 900 funcionários no Brasil. O escritório da empresa em São Paulo tem 350 funcionários, sendo 49% mulheres e 51% homens Dos cargos de liderança da empresa, 50% são ocupados por mulheres, informa a companhia.

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