O banco holandês ABN Amro, que no Brasil controla o Banco Real, será vendido para o banco britânico Barclays. O acordo foi anunciado nesta segunda-feira (23), depois de várias semanas de negociações e disputas. A operação deve criar o quinto maior banco do mundo, com 47 milhões de clientes e operações em vários países do mundo.
Não há informações sobre o futuro do Banco Real no Brasil. Na semana passada, falou-se sobre a possibilidade de venda das operações do ABN no país para outra instituição.
Os dois bancos informaram que a fusão vai gerar "sinergias", devido ao corte de custos, incluindo 23.600 demissões, cerca de 10% da força de trabalho das duas instituições. Metade dos cortes de empregos acontecerão no exterior.
O Barclays informou na que pagará cerca de 67 bilhões de euros (US$ 91 bilhões). O pagamento será feito em ações (3,225 novas ações por cada ação do ABN). Com essa troca de ações, o Barclays deterá 52% da instituição combinada e o ABN, 48%. O novo conselho de administração possuirá dez integrantes do Barclays e nove do ABN Amro.
A instituição britânica também concordou em vender o banco norte-americano LaSalle, unidade do ABN nos EUA, para o Bank of America por US$ 21 bilhões em dinheiro. Essa operação dependerá do sucesso da compra do ABN.
Outros bancos estavam interessados no ABN. Entre eles, um trio liderado pelo Royal Bank of Scotland. Essa instituição, apoiada pelo espanhol Santander e pelo grupo Fortis, deve reunir-se com o ABN ainda nesta segunda-feira.
O presidente do conselho do ABN, Rijkman Groenink, disse a jornalistas que o conselho da instituição vai ouvir outras propostas, mas informou que a fusão com o Barclays é "a melhor opção" para os acionistas.
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