A dragagem emergencial de pontos críticos do Canal da Galheta e do acesso aos portos de Paranaguá e Antonina deve ter início ainda neste mês, com a chegada de uma draga para a realização dos trabalhos.
O anúncio foi feito ontem pelo superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino, durante encontro com as lideranças do Fórum Permanente Futuro 10 Paraná, que congrega 16 instituições representativas do estado. A previsão anterior da própria Appa era de que os equipamentos chegariam ao litoral paranaense em 14 de junho. De acordo com a autarquia, o trabalho de dragagem deve durar seis meses.
Outros projetos prioritários de curto prazo são a ampliação e remodelação do Corredor de Exportação (Corex), que hoje opera com 95% da sua capacidade, a reforma dos berços de atracação e a ampliação do Terminal de Contêineres (TCP), que é privado.
Segundo Dividino, a licitação para melhorar o corredor de exportação deve ser lançada em agosto e, com a ampliação, o Corex terá sua capacidade elevada em 30%. O investimento inicial é estimado em R$ 76 milhões. A modernização total do porto tem um custo avaliado em cerca de R$ 2 bilhões.
Desenvolvimento
Segundo Dividino, alguns projetos fundamentais aguardam a implantação do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto Organizado de Paranaguá (PDZPO) para ter prosseguimento.
"O terminal de Paranaguá não tinha um plano de zoneamento desde 2002 e esta é a primeira vez que teremos um plano feito de forma integrada com estudos e análises ambientais", disse o superintendente. O PDZPO foi finalizado e agora está sob análise do Conselho de Autoridade Portuária (CAP).
Considerado estratégico para o futuro do Porto, o PDZPO tema de uma série de reportagens publicada nos últimos três domingos na Gazeta do Povo define e traça o planejamento para o terminal até 2030.