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Real digital

Banco Central batiza primeira moeda virtual brasileira de “Drex”

Banco Central
Primeira moeda digital virtual brasileira será chamada de Drex e será totalmente regulada pelo Banco Central. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

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O Banco Central anunciou nesta segunda (7) que o projeto da primeira moeda digital brasileira vai se chamar “Drex”, que inicialmente era intitulada como Real Digital – CBDC, ou Moeda Digital de Banco Central, em tradução livre.

A marca desenvolvida pela autoridade monetária combina as letras “d” e “r” em alusão ao Real Digital; o “e” de eletrônico e o “x”, como uma “modernidade de conexão”. A nova moeda vai propiciar um “ambiente seguro e regulado para a geração de novos negócios e o acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia a cidadãos e empreendedores”, disse o BC em nota.

O projeto do Drex ainda está em fase de testes e não tem um cronograma oficial de lançamento. A expectativa é de que o público tenha acesso à nova moeda no final do ano que vem.

Segundo o BC, o Drex vai utilizar o sistema DLT (da sigla em inglês para Tecnologia de Registro Distribuído, em tradução livre) e vai permitir, entre outras possibilidades, a compra e venda de títulos públicos.

O projeto do Real Digital começou a ser discutido há três anos, quando o Banco Central organizou um grupo de trabalho para estudar a criação de uma moeda digital totalmente nacional e regulada. As primeiras diretrizes foram divulgadas em maio de 2021.

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De acordo com as primeiras informações publicadas, o Drex será emitido diretamente pelo BC, representando uma extensão da moeda física, mas com a custódia integral sob controle da autarquia. A distribuição ao público será intermediada por bancos e instituições de pagamento.

Embora possa ser trocado pelo real tradicional em notas e vice-versa, o Real Digital terá foco principal nas transações financeiras. A cotação da moeda frente a outras será a mesma, assegurando sua estabilidade no mercado.

O processo de emissão da moeda digital não será conduzido diretamente pelo BC. Em vez disso, ele será intermediado por participantes do sistema financeiro, como bancos, cooperativas, fintechs ou instituições de pagamento.

Também será possível que novos tipos de empresas sejam criados sob a autorização do BC, desde que sejam habilitadas para intermediar o acesso e a utilização dos reais no formato digital.

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