Prepare-se para deixar a vergonha de lado, pegar o microfone e literalmente se jogar na música. O game Lips, lançamento para o Xbox 360, é o novo passo na evolução do karaokê. Ele é tão avançado e, ao mesmo tempo, tão simples de usar, que faz os velhos aparelhos de videokê parecerem artefatos do passado distante.
O jogo é, para todos os efeitos, uma versão do karaokê reinterpretada para um videogame de última geração até aí, praticamente nenhuma novidade. O que separa Lips dos outros jogos é o grau de interatividade e a simplicidade de uso. Qualquer um consegue pegar o microfone e se divertir, mesmo sem saber como operar um console de videogame. Assim, Lips segue a tendência de jogos casuais lançada pelo Wii em 2007.
Desenvolvido pela japonesa Inis, a mesma empresa responsável pelo genial game de ritmo Elite Beat Agents, para o Nintendo DS, Lips é uma declaração de amor ao fenômeno karaokê. E dá continuidade a uma moda de games musicais que teve seu ponto alto (até agora) com o Guitar Hero.
A sacada mais genial de Lips são os microfones que acompanham o jogo. Além de funcionarem sem fios, eles contam com um sensor que registra o movimento que é feito. Isso é usado dentro do jogo em alguns momentos, quando a barra de afinação um indicativo visual de quanto o jogador conseguiu manter o tom de voz correto cantando é preenchida. Um ícone aparece, indicando o movimento que o jogador precisa fazer.
Isso adiciona um elemento inédito a esse tipo de jogos: assim como no Wii, você é convidado a se mexer, deixar a inibição de lado e entrar na festa. Quem não se anima a cantar depois de ver outra pessoa "pagando mico"? No game, isso é calculado. Você se desinibe, mas não de forma ridícula.
Os microfones, que têm um peso agradável, nem muito leves ou pesados demais, também contam com luzes espalhadas de cima a baixo, que mudam de cor conforme o jogador se movimenta. Em um ambiente de festa, com a TV ligada e as luzes mais fracas, o efeito é fantástico. E, a qualquer momento, um segundo jogador pode formar um dueto sacudindo o microfone que não está sendo usado. Isso acontece em tempo real.
Outro lance de mestre é a possibilidade de colocar qualquer música dentro do jogo. Ele importa músicas que podem estar gravadas dentro de tocadores de MP3, do iPod, do Zune e até de pen drives. Enquanto o aparelho estiver conectado ao Xbox 360, a música fica disponível. Testamos com o hit "Me chama que eu vou", de Sidney Magal. E não é que o game conseguiu atenuar os vocais e ainda entendeu o tom?
A seleção de músicas que o jogo traz 40 hits que vão de A-ha, passam por Jackson 5 e vão até Peter, Bjorn e John agrada a todos. Tem até "Umbrella", de Rihanna.
O jogo só não é nota 10 porque o serviço online de compra de músicas ainda não está disponível no Brasil. Se você quer fazer uma festa em casa e é chegado em música, jogue-se sem medo em Lips. E solte a voz.
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