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PC

É velho, mas tem utilidade

Nada melhor do que ter um computador novo, de preferência de última geração e potente, que não "engasga" para abrir os programas mais pesados e consegue rodar os últimos lançamentos de jogos. O problema é quando o tempo começa a passar e o que era quase um protótipo de um "superPC" passa a ficar ultrapassado, quase obsoleto, se comparado ao que está chegando no mercado. O pior é que manter o micro atualizado custa dinheiro e o investimento parece sumir em pouco tempo: alguns anos bastam para transformar um computador em "peça de museu".

Exageros à parte, a obsolecência é algo que incomoda os usuários de informática, principalmente os que não conseguem entender como é que tanta tecnologia de ponta ficou ultrapassada tão rápido. Alguns encostam as peças em algum canto da casa, onde costumam ficar esquecidas, enquanto outros não vêem outra saída senão jogar tudo fora. Mas existem opções para quem tem um PC velho e sem uso.

Muitas pessoas não têm dinheiro suficiente para comprar um computador novo em folha, por isso o mercado de usados não fica parado. É claro que não é qualquer peça que tem poder de venda e isso muda constantemente. No momento, os PCs com mais chance de dar algum dinheiro são os que têm um processador acima de um AMD K6II, de 500 MHz de velocidade. "Outros muito procurados são os Duron, com velocidade de 700 MHz a 1,6 Ghz. Um computador assim, completo – com monitor, teclado e mouse – vale entre R$ 500 e R$ 800", conta Fernando Gonçalves, da Master Informática, que compra e vende peças usadas.

De acordo com Gonçalves, os equipamentos que mais saem são monitores de 14 ou 15 polegadas, que valem de R$ 100 a R$ 200, discos rígidos de 5 a 8 gigabytes de espaço, que são vendidos entre R$ 30 e R$ 80, e pentes de memória de 32 MB a 128 MB, que custam de R$ 30 a R$ 70, dependendo da capacidade e do tipo. Dessa forma, quem tem um computador que está ficando velho e quer comprar um novo não precisa gastar todo o valor que pedem na loja. É só vender as peças usadas e completar o que falta.

Outra opção é achar alguma função para o computador "arcaico". Foi isso o que fez Vinícius Braz Camilo, o DJ Nav. Quando trabalhava em uma assistência técnica, ele sempre recolhia algumas peças que iriam para o lixo e levava para casa para testá-las. Dessa forma ele montou o "Frank", apelido de Frankestein, seu computador que possui apenas peças "mortas". "Uso ele só para fazer downloads. Não tem monitor, nem teclado. Eu o controlo remotamente, por meio de um software", conta. O Frank tem um processador Pentium de 233 MHz e uma memória de 64 MB EDO – daquelas mais antigas. A única peça nova é um HD de 40 GB.

Agora o DJ pretende criar o Frank II, com peças ainda mais antigas: um processador DX 4 de 66 MHz. O objetivo é fazer uma "máquina de escrever", como conta. O hábito de recuperar computadores dados como "mortos" deu fama a Braz, que agora ganha de amigos e conhecidos peças velhas ou mesmo computadores inteiros. "Outro dia um amigo me deu duas máquinas que iam jogar fora na empresa onde ele trabalha. Eu acho que tudo dá para reaproveitar", opina.

Serviço: Master Informática – Fone (41) 3284-6693.

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