A atividade econômica brasileira acelerou no primeiro trimestre deste ano, ao registrar expansão de 1,05% sobre outubro e dezembro passados, quando o crescimento foi de 0,63%, mostrou o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) ontem.
Entretanto, o ritmo não foi suficiente para dissipar a percepção entre analistas de que a atividade permanecerá errática ao longo do ano.
Só em março, o indicador considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) registrou alta de 0,72% sobre fevereiro, de acordo com dados dessazonalizados do BC. A leitura de março mostrou ainda que a atividade reverteu a queda de 0,36% de fevereiro ante janeiro, dado revisado ante recuo de 0,52% divulgado anteriormente.
"O IBC-Br mostra que o PIB do primeiro trimestre deve se acelerar em relação ao quarto, mas ainda é uma recuperação lenta", avaliou o economista da MCM Consultores Associados Leandro Padulla.
Ele estima expansão econômica de 0,8% nos três primeiros meses deste ano em relação ao final de 2012, com esse ritmo se mantendo ao longo dos trimestres seguintes e fechando o ano com alta de 2,9%.
Em evento no Rio de Janeiro, ontem, o presidente do BC, Alexandre Tombini que o principal suporte à economia brasileira continuará sendo o mercado interno, e que os atuais níveis de liquidez e taxas de juros são específicas para o momento atual.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga no dia 29 de maio os dados sobre o PIB de janeiro a março, quando os analistas devem bater o martelo sobre suas perspectivas.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião