As perspectivas de recuperação nas principais economias maduras não vêm se concretizando no ritmo esperado nos primeiros meses do ano, sendo a economia dos Estados Unidos da América (EUA) uma das "maiores fontes de preocupação", avaliou o Banco Central nesta quinta-feira (30), por meio do relatório de inflação do terceiro trimestre.
"Nesse ambiente, os mercados financeiros experimentaram acentuada volatilidade [forte variação de ativos] no decorrer do trimestre encerrado em agosto, ressaltando-se o impacto, no ultimo mês do período, do aumento do sentimento de aversão ao risco provocado pela percepção de que o ritmo da retomada econômica mundial pode não ocorrer nos termos de projeções anteriores", informou o BC.
As economias emergentes, segundo a autoridade monetária, seguem registrando ritmo de crescimento mais intenso do que as maduras, com base na sustentação proporcionada pelo fortalecimento de suas demandas domésticas (consumo das famílias).
"Persistem, contudo, preocupações em relação ao desempenho da economia chinesa. Além disso, a retomada da economia norte-americana vem ocorrendo em ritmo menos intenso do que o desenhado anteriormente, contribuindo para os aumentos da volatilidade nos mercados financeiros e do sentimento de aversão ao risco", acrescentou a instituição.
- PIB dos EUA é revisado em alta para 1,7% no 2º trimestre
-
MST quer ampliar influência no governo Lula e pretende lançar 700 candidatos nas eleições 2024
-
De Platão aos memes de Haddad: o humor ainda amedronta o poder
-
Maduro prepara o terreno para se manter no poder
-
Cinturão da Ferrugem, antes a região esquecida dos EUA, vira o queridinho na eleição presidencial
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast