A economia francesa teve um crescimento inesperado de 0,1 por cento no terceiro trimestre do ano, depois de ter encolhido entre abril e junho, o que salvou o país de trilhar o mesmo caminho da Alemanha, que entrou em recessão no trimestre passado.

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Os gastos dos consumidores e os investimentos empresariais se mantiveram, mas analistas disseram que a França terá um quatro trimestre muito pior, já que foi neste período que a crise financeira global teve seu maior impacto sobre a economia do país.

"Se estamos em recessão ou não é apenas um debate técnico", disse Jean-Louis Mourier, economista da Aurel Leven. "Tanto as pesquisas, quanto os indicadores não deixam dúvidas, apesar dessa leve recuperação, a economia está em uma trajetória muito ruim", acrescentou.

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Analistas consultados pela Reuters esperavam uma contração de 0,1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, o que teria colocado a França em recessão, seguindo a definição clássica de dois trimestres consecutivos de retração do produto.

A agência nacional de estatísticas, a INSEE, que havia projetado uma retração de 0,1 por cento do PIB no terceiro trimestre, manteve em 0,3 por cento a retração da economia francesa no segundo trimestre.